O Expressar Dança e Pilates foi um dos dois grupos do país selecionados para participar, de
O trabalho escrito para participar do encontro acadêmico é de Alan Keller, professor de dança do Expressar e Secretário Adjunto de Cultura de Sete Lagoas. De acordo com o coreógrafo, tal trabalho é o resultado do seu curso de pós-graduação. O objetivo do encontro é justamente descobrir o que existe de pesquisa do movimento da dança no mundo. “O foco do meu trabalho é o preconceito ao homem que dança. Minha apresentação, tanto acadêmica quanto a da dança nos palcos do encontro, será toda voltada para esse sentido”, explica Alan.
Com essa seleção, o Expressar representa o país juntamente com outro grupo de Florianópolis (SC). “Ficamos sabendo do evento por meio de Nicolle Vieira, ex-aluna do Expressar e que hoje mora na França. Com isso, inscrevemos o trabalho do Alan e temos a grande satisfação de representar Sete Lagoas, Minas e todo o país nesse importante encontro de dança. Vamos ter a oportunidade de mostrar a nossa arte na vitrine do mundo”, afirma Jane Paulino, coreógrafa e diretora do Expressar, que também participará do evento.
Além das apresentações de dança de profissionais e grupos de todo o mundo, o Encontro Internacional de Dança de Poitiers contará com uma extensa programação de debates e workshops. “Não só vamos levar nossa arte para o exterior, como vamos trazer para Sete Lagoas muita novidade”, garante Jane. A apresentação de Alan Keller contará com o design de figurino e do objeto cênico do artista plástico sete-lagoano Demetrius Cotta.
SOBRE O TRABALHO
Com base em extensa pesquisa acadêmica, Alan Keller fará, em sua apresentação na Université de Poitiers, uma alusão à mariposa para tratar do preconceito ao homem que dança. “Através da performance, a experiência de uma mariposa, quero expressar de forma cênica o preconceito principalmente em cidades do interior do país. A alusão refere-se ao fato de que a mariposa sofre uma mutação para sair do seu casulo e se libertar daquele estado. Da mesma forma, os homens que optam pela dança como profissão, precisam se libertar do preconceito para conseguirem trilhar esse caminho. A mariposa possui hábitos noturnos, mas sempre busca a luz. Como o homem, que precisa lutar contra os esteriótipos estabelecidos por uma sociedade muitas vezes preconceituosa e até mesmo contra seu próprio preconceito para se iluminar nos palcos de dança”, explica o professor.
SOBRE ALAN
Alan Keller é formado